Lar!...
Casa!...
Família!...
Amor,
partilha, doação,
Viver
com afecto
Carinho
e compreensão.
Lar!...
Depósito!... Armazém!...
Tentar
viver os últimos dias
Sem
amor, sem carinho,
Sem
afeição de ninguém.
Partilhar
um espaço
Com
todos os “velhos”
Que
os filhos guardaram,
Abandonando-os
com certo desdém.
Já
não prestam,
São
chatos, aborrecidos,
Contam
a mesma história
Vezes
sem conta ,
Num
vaivém.
Há
anos atrás,
Eram
os filhos pequenos…
E
perguntavam, perguntavam,
Vezes
sem conta,
A
mesma coisa também.
O
pai, paciente,
Explicava,
contava, descrevia,
A
mesma coisa , no mesmo vaivém.
O
tempo passou,
O
filho cresceu…
A
história repete-se
O
pai, envelheceu,
Mas
o filho já não tem
Tempo
nem carinho,
Para
ouvir a história
Que
o “velho” conta
Neste
vaivém.
18/10/2011 Maria Sá
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