Felicidade,
onde estás?
Perguntais
no dia a dia
Ansiosos e
frustrados
Por ela ser
tão fugidia.
E ela,
Qual criança irreverente
Espreita e
ri-se baixinho
Mas, sempre
airosa e contente,
Vai-se
escondendo mesmo ali,
Junto a vós,
Qual ratinho
Bem maroto e
atrevido,
Espreitando
docemente
Com aquele
ar insolente
Mas bastante
divertido.
E vós,
pobres mortais,
Que nem para
ela olhais,
Correis por
todos os cantos
Buscando,
com sofreguidão,
O que ao
vosso lado está
E que, nessa
confusão,
Pensais logo
conseguir
O que está
na vossa mão
E só vós
podeis construir.
Ninguém
feliz vos fará
Se não a
tiverdes já
Dentro do
vosso coração
E, de vós,
Deixardes
emanar
Todo o amor
e alegria
Que ela
própria irradia
Através do vosso olhar.
Através do vosso olhar.
14-11-2011
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