Póvoa de encantos mil
Do lindo céu anilado
Do azul e imenso mar
Do homem forte e viril
Que com coragem e vigor
Enfrenta no dia a dia
Este mar tão prazenteiro
Sem pensar e sem temor
Que se pode em breve tornar
No túmulo mais traiçoeiro.
Sempre, sempre a navegar
Lá vai o pescador poveiro
De velas soltas ao vento
Sulcando o lindo mar
Buscando no meio das ondas
O cabaz do seu sustento.
E, na praia, lá está
Sua tricana poveira
Rezando à Virgem Mãe
Que o traga são e salvo
De novo, pr’a sua beira.
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