quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O céu do meu penar

Quando a noite cai

As trevas me envolvem

O silêncio se torna insuportável

As lágrimas rolam

As forças se esvaem

E tudo se torna negro e frio…


Pego em tintas e pincel

Pinto estrelas no céu

Desenho uma lua redonda

E, na janela do meu ser,

Começa de novo a surgir

O meu sorriso dormente

E o luar a inundar

As trevas do meu olhar


Suavizando docemente

Esta agonia latente

Que me vem atormentar.


E, nessa noite sem fim,

Em que me sinto a agonizar

Surge a madrugada airosa

Pintando de cor-de-rosa

Esse céu do meu penar.


E de novo canto e rio

Dançando no firmamento

Que era negro e sombrio

Mas que o luar iluminou

E o Sol, com o seu poder,

Conseguiu desvanecer.


Maria Sá

4/8/2011

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