Quando a noite cai
As trevas me envolvem
O silêncio se torna insuportável
As lágrimas rolam
As forças se esvaem
E tudo se torna negro e frio…
Pego em tintas e pincel
Pinto estrelas no céu
Desenho uma lua redonda
E, na janela do meu ser,
Começa de novo a surgir
O meu sorriso dormente
E o luar a inundar
As trevas do meu olhar
Suavizando docemente
Esta agonia latente
Que me vem atormentar.
E, nessa noite sem fim,
Em que me sinto a agonizar
Surge a madrugada airosa
Pintando de cor-de-rosa
Esse céu do meu penar.
E de novo canto e rio
Dançando no firmamento
Que era negro e sombrio
Mas que o luar iluminou
E o Sol, com o seu poder,
Maria Sá
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